quinta-feira, 11 de outubro de 2012


Desde as 7h de hoje (11), aproximadamente mais de 400 trabalhadores (as) da Celpa e membros da direção do Sindicato dos Urbanitários estão reunidos em um ato contínuo de protesto em frente a Central Elétrica do Pará na Augusto Montenegro, o protesto é contra o não pagamento da parcela antecipada da Participação nos Lucros ou Resultados - PLR 2012.

Reforçando o apoio a paralisação esteve presente o vereador do PT Otávio Pinheiro e a secretária de comunicação da CUT Pará e militante sindical dos Bancários Vera Paoloni que declarou seu total apoio como um gesto de solidariedade da CUT-PA à luta dos movimentos dos trabalhadores (as) reforçando essa bandeira de luta, de que nenhum membro da classe trabalhadora tenha os seus direitos negados pelos grandes empresários.

O vereador Otávio também reafirmou o apoio à luta dos trabalhadores fazendo um apanhado de lutas que a categoria conquistou ao longo do tempo, lembrou que há 14 anos quando a Celpa foi privatizada e os seus diretores diziam que a privatização só ia trazer benefícios para o povo e hoje o que se ver é o acumulo de dívidas. A Equatorial mesmo sem ainda ter assumido a Celpa, já tem opinião sobre os direitos dos trabalhadores, se colocando contra o pagamento da PLR 2012. “O trabalhador não se vende e nem se rende, não podemos aceitar o não pagamento da PLR, pois a PLR é um direito garantido por Lei e pelo Acordo Coletivo de Trabalho - ACT". Falou.

Segundo o diretor presidente do Sindicato dos Urbanitários, Ronaldo Romeiro a paralisação nada mais é do que uma advertência contra o não pagamento do acordo de R$ 1.500,00 por empregados sobre a parcela de antecipação da PLR. "O ato terá duração de 24 horas e se a empresa não pagar a parcela da antecipação da PLR 2012, a categoria vai deflagrar greve por tempo indeterminado". Afirmou.

Ontem (10) o Sindicato enviou oficio á direção da Celpa e ao administrador judicial, expondo a existência do acordo em que a empresa não quer cumprir. O Sindicato vai tomar todas as medidas exigidas pela legislação para que os trabalhadores possam utilizar o direito constitucional de fazer greve quando todos os canais de diálogo são tentados sem sucesso.

Texto e Fotos: Rita Martins











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