A CUT (Central Única dos
Trabalhadores) promoveu nesta manhã de sexta-feira (21) um ato público com
representantes das categorias bancárias e os trabalhadores dos Correios que
estão em greve. As categorias saíram em passeata em defesa de salários decentes
e melhores condições de trabalho.
A atividade teve concentração na
escadinha da Estação das Docas e seguiu pela Avenida Presidente Vargas, com
parada em frente às agências bancárias e da sede dos Correios onde o vereador
Otávio Pinheiro 13013 - PT manifestou seu apoio e sua solidariedade à
categoria. O vereador levantou a questão da CELPA hoje uma empresa privatizada
que oferece um serviço precário a sociedade. “A luta continua estou aqui
prestando a minha solidariedade aos bancários e bancárias e trabalhadores dos
Correios, nós do PT defendemos a não privatização, porque privatizar só trás
prejuízo para população e para os trabalhadores, como aconteceu com a Celpa que
foi privatizada”. Concluiu.
A greve da categoria bancária
começou na última terça-feira (18), e hoje está em seu quarto dia de greve
(21), os bancários do Banpará estão em greve há mais tempo em seu décimo oitavo
dia. Os trabalhadores dos Correios estão em greve desde o dia 11 um total de 11
dias parados. O encerramento do ato se deu em frente ao Banco da Amazônia ao
meio dia.
As principais reivindicações dos bancários são:
Reajuste salarial de 10,25%
(aumento real de 5%). Piso salarial de R$ 2.416,38. PLR de três salários mais
R$ 4.961,25 fixos. Plano de Cargos e Salários para todos os bancários. Elevação
para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do
auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º
auxílio-refeição. Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim
da rotatividade. Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral. Mais
segurança. Igualdade de oportunidades.
As principais
reivindicações dos Correios são:
Reajuste salarial de 43,7% de aumento.
Contratação imediata de 30 mil trabalhadores.
Fim do SAP e do SARC, e da Terceirização e
da sobre carga de trabalho. Texto e Foto: Rita Martins
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